Minhas pernas voavam,
pelo meio do tempo,
e o ar, por dentro,
e as horas passavam...
Por que, ou por quem
passa-se o fugitivo
que, de si mesmo cativo
em seu andar me tem...
Eu sei, talvez, alguma rima
que me lembro de quando
versava-me por todo canto
e sei que é duro o arrimo,
e que me verto neste tropel,
eu meu cavalo, meu papel.
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