domingo, 7 de fevereiro de 2016

Escriba


E ainda me faço
escrever, escravo,
escritor ignavo,
eu mesmo me amasso...

E me jogo, papel,
no lixo de escrivaninha,
(quem é que tinha?)
pra recomeçar o tropel...

Desta tropa que habita
meu peito palpitante,
(uma trovoada gigante),

que o coração velho incita,
pra fazer a canção mais bonita,
ou livrar o mundo de mim, num instante...

2 comentários: