Um som nos eternos
verte, verbo sonoro,
voa amplos esporos
e se fecunda, e espera,
e voa de si, em si,
como a semente alada,
ou a Piaba saltada
nos rios pra subir.
Um som, que se compõe
de vozes desfalantes,
instrumentos inquietantes,
e de onde vem tudo, expõe...
Um som de antes
do que sou,
e em mim restou.
D'estes sons ventantes...
*Pra música da Mongólia
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