O que vou tangendo,
eu, gado e tocante,
vara de agulhão pensante,
sigo, cutucando e dirigindo...
E no que me furo,
repenso o que representa
o que avança e senta,
e grita em todo futuro:
Tocar esta Viola que é em mim,
aqui dentro, ponteada e vertida,
como se toda música da vida,
dependesse de ser assim,
cantar ser meu trabalho,
se não canto morro,
ou pior, falho...
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