sábado, 23 de abril de 2016

Pintura que voa no ar


Um velho canto,
em língua que nem
sei, soubesse também
não serviria tanto...

Porque o que diz
nem faz por si:
dizer de Colibris,
um voador giz,

escrevendo vazio,
no ar arrelias,
como o faz a Luz no dia,

quando revela o Sagrado vadio,
num canto improvável,
em sons de um mundo admirável!

Pra música da Mongolia que se encontra nos Choros Ciganos e Chicanos

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