Olha o mato, prato,
pronto e perfeito,
carbono em peneira,
ciscando poeira,
aves criadeiras,
entre tantos e pleitos,
vastos campos e espaços.
O perfeito estrato,
cândido e etéreo,
virtualmente abstrato,
cultivadamente
dado em mistério.
Então, só por assimetria,
eu me queimava,
enquanto flutuava,
e ainda caía...
E cada vez,
nova vez,
levantarei,
levantei,
e me levantava,
em cada chama que ardia!
Meu caro Chico, lindo poema tributário à natureza e memorialista com boa dose de reflexão. Parabéns, Mousinho.
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