Um mato sem cores,
tanta era a poeira,
tão cobertas as Algodoeiras,
tão quietinhos os pendores,
que nem mexiam, pelo peso,
nem subiam nos pinos:
Eram parado destino,
tudo seco, amarelo aceso...
E nos caminhos, no vento,
o ar canta, e leva as horas,
no canto do Gavião, que chora,
mesmo quando comendo,
na secura que penhora,
vida e paisagem tecendo...
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