quarta-feira, 18 de maio de 2016

Quando canto comigo


E o escuro se deu
com branduras,
e no meio, eu,
na noite escura,
ouvi de longe
chamado que tange,
e sendo se expande
e vindo abrange...

E aí, saí,
peguei um vento,
nas velas batendo,
e eis-me aqui.

Aqui nesta sala,
neste espaço de luta,
que traduz a labuta
desta vida, que fala
que atende e não,
que é dor e pão.

Sei que sigo,
cada dia uma cor,
cada Viola, Tambor,
quando me encontro
e voo, e canto comigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário