segunda-feira, 27 de junho de 2016

Céus de El-Andaluz


Era o tempo de navegar.
Vento forte, mar crespo,
água pingada nos crespos,
meus cabelos de homem do mar.

E a Lua alta, nos fortes
dos Castelos de Luz,
nos céus de El-Andaluz,
das Estrelas, de dor e sorte,

que contam histórias de nós,
das nossas sanhas cantadas
das águas enamoradas

de um sonho, que desde os avós
construiu-nos em bosques de naus,
pra navegarmos no infinito quintal.

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