O Poema me chama,
como uma gata no cio,
como a um peixe, o rio,
como a quentura da cama...
Este Poemar falante,
umas vezes tem sal do mar,
ou a doçura dum afagar,
e ainda outras, é distante...
No entanto, me traduz miúdo.
Como fosse radiografia,
feita de caligrafia,
ou de dígitos mudos,
de imagens de todo dia,
em que me falo, em tudo.
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