quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Des(des)existir


O mundo, estranho,
por vezes insinua-se mal
descabido e boçal...

Sorte que das entranhas 
encontro cantos antigos,
em vozes tão distantes,
diferentes e dissonantes,
que nem não chorar, consigo...


Feito alegria de certas canções,
que tocam, e nem se sabe
onde que aquilo cabe...

Faz-se Paz sem mais senões,
que anuncia tudo por vir,
e desfaz dores e des(existir)...

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