terça-feira, 22 de novembro de 2016

Luas


A Lua míngua
vazante e distante
no céu e na gente,
como vem e vai a língua

da sua boca lasciva
que morde a minha,
e ao (me) lamber a vinha,
bebe de mim vinho de saliva...

A Lua controla
de jeitos que nem sei,
que quando vi, pensei:

Quando fui, era embora!
No que andava, dancei
as canções da Lua Senhora!

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