Quando tudo era vão
sem beiras onde chegar
ou esteiras de caminhar
nos espaços de imensidão,
e nossa terra ainda nem
rodava no mar de energia
de luz, poeira e bizarria,
de onde este nosso cosmo vem,
desde lá, já brilhava este olhar,
que projeta, em cada que vejo,
um querer-bem, maior que desejo,
e constrói laços de afeiçoar,
e se lembra dos tempos de tudo
em que se construiu,
e se constrói este mundo...
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