sábado, 18 de março de 2017

Navegantes


Tanto se faz e fala,
e isso pouco reduz...
E tanta estrela na sala,
e tão pouca luz...

E cada espessa camada,
pelos meios e cantos,
mostra-se em risos e prantos,
veleja-se nas águas da estrada...

Eu e tu! E mais nada.
E todos os caminhantes,
cada um, num dado instante,

em que estivermos, na jornada,
como etéreos navegantes,
rumo ao tudo virar nada...

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