domingo, 9 de abril de 2017

De meu


 Nas estradas, no vento
eu andei, e ventava,
nas curvas e retas dava
tudo de mim para o movimento...
Como um Lobo, me comendo por dentro...

Quem serei eu,
nesta grande algazia?
Serei plástico acobertado,
acobertando d'água fria
o que pra não ser molhado se deu?

Ou um instrumento exilado,
um soldado despertado
em muito nobre plebeu?

O que, do dia criarei de meu?

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