Quando eu era, a um tempo,
uma criança leve e lépida,
e seguia audaz e intrépida
os caminhos soltos do vento,
nem queria saber das coisas
que devem ser respondidas,
como os alimentos e as feridas,
pelas lambidas, e as comidas todas...
Queria nesta época, e agora,
apenas estrear-me livre,
sendo ar que em tudo vive,
sendo vida que em tudo se aéra,
como cada onda, que a mim revire,
como a Alegria, que a tudo regenera...
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