Eu era e sou de e eras,
vertigens de tempo sem
augures de agúlhas com quem
tatuei em mim quimeras...
Eu, ou quem, à pena valera?
Somos caçoantes videiras,
onde o vinho das beiras
falará, realmente, do que se dera?
Sei o que intuo, como Antão,
o Santo sabia que sozinho,
poderia dizer que este caminho,
nunca será de sós, e então,
feito Mandacarús e seus espinhos,
deixo-me a polpa mole ceder a mimos...
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