Seremos órfãos de Orfeu?
Que criamos e cultivamos,
neste caldo em que nadamos,
e nos fazemos, tu, e eu?
Seremos, serei o que nasceu,
neste dia em que alguém veio,
a beleza, de encontro ao feio,
veio de alegrias, do que é meu?
Sei algo, deste onde,
esta alegria sem vastos
nos sacia nestes pastos
de Jabuticabas e Frutas do Conde.
Eu, viajante dos Tempos,
amante das horas e dos ventos.
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