quarta-feira, 31 de maio de 2017

Inteira


Como se o movimento
a que chamamos Tempo,
onde nos imaginamos,
e de onde nos vertemos,
súbito, se fizesse longe,
(o que a tampa do Tempo esconde...)

Como se lógica houvesse,
nos candelabros, nas bases,
nas ruas, nas horas capazes,
em que de mim se nascesse...

Sei, que sou vertente
como a água do rio,
como o eterno vazio...

A vida inteira, derrepente...

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