domingo, 28 de maio de 2017

Na hora


Havia pão e tempo.
Habitávamos a casa,
nos irmanávamos, em brasa,
em água, em vento...

Vertia então, o intento,
de cantar com as asas,
e ser o que ao sonho envasa
em corpo e pensamento...

E feito lépidos cometas,
eu e tu, quem mais, nós,
em tudo ainda tão sós,

voávamos além das retas,
pensávamos que era agora,
e nos entregávamos, na hora.

2 comentários:

  1. Poema lindo! Acho muito espiritual, muito coração, sentimentos bons! Você já deve ter um livro, eu gostaria muito de lê-lo. Parabéns!

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