sábado, 10 de junho de 2017

Deste mito



Observando as abrangências,
que vivemos, de susto,
(de estarmos tão às beiras)
ainda inconscientes de tudo,
equilibrando a vida nas tangências,
(com carros movidos à fogueira)
andando no meio dos fundos...

Examinando a vida inteira,
(meu examinar vagabundo), 
pergunta o porque da bagunça,
o porque desta dor no mundo,
o porque desta grande zoeira,
que ensurdece e cala a dança,
e mata o que é fecundo...


Olho, escuto, sinto, admito,
que o mundo se criou deste mito...

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