domingo, 10 de dezembro de 2017

Protagonismo da grua


Houve um tempo,
em que nada significa.
Tipo um vento,
esfriando a canjica,
uma Lua,
que não mais fosse nua...

E eu de dentro,
fui cantando a cantiga,
alimento e alento,
ser, de mim o que fica,
e da estrada mais crua,
bondades e maldades, minhas e tuas...

Vou, vivo e vendo,
de certeza viva,
que o Mar, e o relento,
abrigo, alimento e Diva
em tudo e por tudo atua,
protagoniza e vê tudo da grua...

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