quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Da suavidade, e da dureza...


No combate a tantas léguas,
verti de mim o mais suave...
Cantei entre as nuvens, aves,
gentes coloridas, cercadas de éguas,

de cavalos, e soldados por cima,
nas portas, nos passos, mercados,
o corpo e o cenho fechados,
entre atrocidades e cismas...

Nos valerão estes dias de canto,
de guerra, é verdade, sinto,
e de medo, assustado, pressinto,

que a brutalidade só aumentando,
e as flores pisadas no jardim
não serão jogadas no sem fim...

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