Numa tela sem prazo,
num poço sem piso,
sem casa e, indeciso,
eu preso, conciso, me vazo...
Num campo sem bordas
que é infindo como a Luz,
e inefavelmente me conduz
ao sentimento que se borda,
no meu peito, desde pequeno...
Sempre miúdo, sinto em tudo,
a fala do que parecia mudo,
mas é só o seno e o cosseno...
Todos os outros ângulos, se vendo,
ou não se vendo, estão nos cosendo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário