sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Palácios do absurdo...

 
Nunca é bom, quando é longe,
quando o peso é maior
que a incerteza, que a dor,
que o que o desamor esconde...

Nunca soube dizer do estrago,
que me permiti fazer no peito,
num cuidar de qualquer jeito,
entre tragadas e sujos tragos...

Hoje velejo nas dores e sussurros,
feito vastidão sem portas,
inexatidão de quem dá as costas,

mas sei que por mais que seja burro,
por mais que perca tudo,
visitei os palácios do absurdo...

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