Nunca é bom, quando é longe,
quando o peso é maior
que a incerteza, que a dor,
que o que o desamor esconde...
Nunca soube dizer do estrago,
que me permiti fazer no peito,
num cuidar de qualquer jeito,
entre tragadas e sujos tragos...
Hoje velejo nas dores e sussurros,
feito vastidão sem portas,
inexatidão de quem dá as costas,
mas sei que por mais que seja burro,
por mais que perca tudo,
visitei os palácios do absurdo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário