Onde o tempo fez ninho,
os ventos trouxeram cheiros,
os seres se mostravam inteiros,
e eram cor e canto, os passarinhos...
Onde a noite cantava
canções de ninar as gentes,
nosso amor, displicente,
perfumava tudo onde passava...
E eu, observador sonolento,
só sabia e sei imaginar,
mais e mais belezas, pra este lugar,
pra enfeitar o que sou, fora e dentro,
e tornar prazeroso meu navegar,
nestas ondas, que em tudo me fazem mar...
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