segunda-feira, 14 de maio de 2018

Do Tao



Então me pus a criar,
como um mar que chegasse,
numa praia, e se apresentasse,
e não (simplesmente) tomasse seu lugar...

Com uma bagagem de viagens e sonhos,
um aqui de pesares tristonhos,
um aquém de vida, muito além,

dos encontros, seja com quem...
Seja muito feliz ou tristonho,
vermelho, ou ilusório sonho,

como se dançasse tão bem...

Como se o velame, e o leme, sozinhos,
fizessem o que fosse a nau!
Eu, e meus andaimes compomos o Tao!

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