quarta-feira, 25 de julho de 2018

Das palmas


Um soluço subiu sobre
a embalagem refinada,
a ponto de não dizer nada,
esta mesma que me cobre...

De um feitiço, um ser tão nobre,
de Condados sendo Conde,
com brocados até aonde,
mas só sujeiras no espírito podre...


Eu virei cambalhotas na alma,
feito um cachorro na rua,
feito a tristeza mais crua,

mas serei antes alegria e calma...
Pra que a tormenta não esconda a Lua,
pra ver a cor Buriti, das palmas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário