
De uma cantiga antiga,
que eu mesmo fiz,
das dores que me impus,
de tempos de tanta intriga,
eu, renomado passante,
que está, e já não mais,
barco sem bandeira de cais,
celebro a eternidade do instante...
Porque só nele, de fato
sei tecer teias e melodias,plantar Rúculas, Alecrins e alegrias,
penso, que antes de feto...
Hoje então me dedico,
a perpetuidade do que abdico...
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