Música é o ar que vibra,
em tempestades de bom senso,
em viradas, e leves e tensos,
e deixadas, e toda a fibra...
Na flauta primitiva
o ar rodopia, feliz e engraçado,
alegre, batendo em todo lado,
em plissagens alternativas,
e do lado de ouvinte
me embeveço, e súbito,
desapareço pra não ser súdito,
mas reconheço, meio pedinte,
que quero este som no meu,
pra ser o que (ainda) não se teceu...
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