sábado, 8 de setembro de 2018

Pra onde


Será que eu saberia?
Se visse a Estrela da manhã,
fazer-se pra nós, talismã,
e verter-se em sonho, e dia?

Será que encontraria,
os Peixes nos lagos,
os pensamentos mais vagos,
ou a exatidão mais fugidia?

Sigo procurando, pra existir,
razões de fumo e vertigem,
gazes de Paz e fuligem,

até onde eu conseguir...
Hei de ser pra além da imagem,
e pra aquém de onde devo ir... 

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