terça-feira, 18 de setembro de 2018

Cuprum


Tanto trabalho, tanta lida,
e num simples movimento
da pena que balança o vento
se pode perder quase tudo da vida...

Quanto assunto, quanta sorte,
tem a distância de quem age, 
daquele que se empenha na vadiagem,
ou do outro que nem teme a morte?

Eu não quero saber mais
do infinito azul que nos cobre...
Quero saber agora do Cobre,

Cuprum, dinheiro, recurso contumaz,
que veste os dias, planta sonhos,
e retira meus sombrios pensamentos tristonhos...

Um comentário:

  1. Tomo este poema como meu... A vida imita a arte ou a arte imita a vida? Da resposta, não sei, mas sei que essa danada (tanto a arte, quanto a vida) nos coloca poesia em cada situação inesperada...
    Abraços, poeta!

    ResponderExcluir