A canseira deu nas pernas,
deu nas horas, nas estradas...
Era só eu cantando e mais nada,
e tudo lembrava a escuridão subalterna...
Eu era cantante, entre ausente e aqui,
e só pude ver o que se passava
quando olhei pra cima da murada,
e escutei atentamente os Bem-te-vis...
E fui vencendo, em mim, a raiva,
na estrada sentida, nas razões desta vida,
que cantada, representada ou vivida,mostram e choram a realidade assertiva,
cantam e vertem a realidade nova,
feito o peixe, que na água que vive, se renova...
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