O que passa por mim, flui,
como a certeza vertida,
ou a própria graça da ida,
desta jornada em que não fui,
mas de certo, irei ainda,
e verei, como quem intui
o que salta dos olhos, e conclui,
que grande mesmo é a vida...
Esta mesma, que avidamente,
eu bebo e sorvo em diamantes,
pedras soltas, sorventes e brilhantes,
que passam pela existência da gente,
e ganham beleza polida e luzente,
mostrando o que não se via, antes...
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