A ganância do óleo, do ouro,
lança as crianças no mar,
permite-as, a si e ao mundo afogar,
e nos joga no poço escuro...
O desejo de mando, a preguiça,
retirou a fartura dos favos,
criou entre nós o labor escravo,
pela força das madeiras roliças,
com que foram açoitados
os ancestrais dos trabalhadores,
sem compaixão das dores,
em nome do lucro endeusado...
Vejo meus filhos, e os filhos
deles num mar bravio!!
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