sábado, 13 de outubro de 2018

Do que em mim, voa...

 
Um passo se deu,
em mim e fora,
e feito a planta que flora,
o infinito me sucedeu...

Aprendi então a certeza,
de que nada esta programado,
nem o computador inventado,
nem a comida sobre a mesa...

E antes de tudo ruir,
hei de ver o tempo solto,
o mar calmo, o vento revolto,

desfazendo tranças-raiz,
e soltando o trem de pouso,
deste avião que voa em meu corpo...


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