Eu era um sopro, um delírio,
uma tristeza presa na noite,
a lembrança lúgubre do açoite,
e ainda a Luz que brilhava nos círios...
Eu cantei Loas onde havia antes
barcos à vela, e telas de cores,
gentes sensíveis, sensatos amores,
e mesmo assim, era maldade penetrante...
Hei de ver o mundo em seu esplendor,
sem a vergonha da tortura,
sem quem defenda a ditadura,
mas o reinado da partilha do labor,
da divisão do resultado farto,que fará um mundo libertamente inato...
Nenhum comentário:
Postar um comentário