domingo, 28 de outubro de 2018

Inato libertário!


Eu era um sopro, um delírio,
uma tristeza presa na noite,
a lembrança lúgubre do açoite,
e ainda a Luz que brilhava nos círios...

Eu cantei Loas onde havia antes
barcos à vela, e telas de cores,
gentes sensíveis, sensatos amores,
e mesmo assim, era maldade penetrante...

Hei de ver o mundo em seu esplendor,
sem a vergonha da tortura,
sem quem defenda a ditadura,

mas o reinado da partilha do labor,
da divisão do resultado farto,
que fará um mundo libertamente inato...

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