O Universo, as vezes,
abre magníficos portões,
onde, de longe, se viam muros...
Eu, este pó, dispersas reses,
nos pastos das direções,
sonho ser menos duro,
e mais capaz de entender,
como escorrem os óleos,
como os ventos param nos vidros,
pra tudo acontecer?
Serei como displicente e irrisório,
como a Paz nas manhãs,
o doce azedo das maçãs,
e o fedor do mictório...
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