O olho chora a água (que é) alma,
quando sente que a dor segue,
pra não ver o que se recebe,
e com tudo e cada, perder a calma...
O olho brilha a dor linda,
que lava o corpo, e dá prazer,
que faz perfume do seu viver,
e só maldiz a verdade vinda,
como a invenção do que não se quer...
Sabe? Quando se quer algo querido,
não o ser aquele que tem seus sentidos,
mas os sentidos que se quer sentir...
Saberei eu lavar minha instância,
e acordar pra ser inventor dos coloridos?...
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