Cada canção nascida
é água de distante fonte,
que, ao cruzarmos pontes,
podemos beber dela, vertida,
em sangue de rio que corta,
e no mundo todo abre,
e todo caminho de lama cobre,
e por todo canto põe portas...
Eu sentia um peso,
como temer ser feliz,
ser incauto com o nariz,
e metê-lo, atento e ileso,
em montes de areia e giz,
pra ser, com o mundo, coeso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário