O vento passou pela minha cabeça fazendo ruídos estranhos
Burburinhos de pelos eriçados pelo movimento
Fazendo que o antagonismo da existência me lembre as entranhas
Da terra, de onde venho, para buscar sustento.
Que aqui nesta casa o vento parece uma entidade
Quando não acontece o barulho dos meninos
Quando a presença de minha amada é ainda uma saudade
Quando a lembrança da algazarra faz doer os caninos
Aqui me sento
E sinto o vento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário