Neste domingo de chuva e a glória
Em terras que são, ao mesmo tempo,
Ventania do eterno, novidade do vento,
Eternidade do que se faz novo na história.
E nesta altura do que o caminho projeta,
Me deixo nas ondas do que se há de fazer,
Me embalo nas vagas neste mar me perder,
Pra me encontrar no que o destino decreta.
E vou seguir, mais alto a cada degrau subido,
Mais lento que quando no principio da carreira,
Nos tempos de correria, em que eu subia a ladeira,
Que hoje ainda subo, mas hoje o que faz sentido,
Está na chuva que é, e que fecunda minha vida inteira,
E dá sentido ao que sinto e ouço, razão verdadeira!
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