Eu sigo, aqui, vivo, me plantando como poderei,
No lugar que me compete, me serve, me assunta,
Nas paragens sem fim da Lua infinda e absoluta,
Nas estradas de luar que o infinito me faz rei...
Aqui, sentado na boleia da carroça de farturas,
Sonho mares de belezas, assombro de estranhezas,
Certames de cantorias onde plantarei minhas certezas,
De que o Paraíso se sucede à este tempo de agruras,
Pois a vida me conduz rumo ao êxito de quem cria,
Ao reconhecido conforto daquele que ao novo dá,
Ares de vento, Luzes do hoje, ao retirar com a pá,
Os escombros que cobriam a claridade do dia,
Pra deixar só as sombras que protegem do grande calor,
Das horas mais quentes, com a promessa do Amor!
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