segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nossa estrada

Meu corpo acusa, acua, recua e avança,
Como um passo, pássaro, passante passeio,
Em que nos dessemos, necessário feito um asseio,
Brinquedo e enredo deste samba de eu criança...

Um samba de vitalidades e alegrias,
Onde um e cada, todos os momentos,
Escutemos esta doce canção que o vento,
Sopra -se em espírito de coragem e rebeldia.

Uma cantilena vaga-lume na noite mais escura,
Ponto de luz, na imensidão da beleza do breu,
Na singeleza do escuro que veio para a fartura,

Como forma do homem poder encontrar a cura,
E entender o porquê desta vida, porque aconteceu,
Que sigamos nesta estrada, ora luminosa, ora obscura!

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