terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pelo Infinito!

E vem chegando, como um Sol acolhedor,
Um carinhoso calor após a noite tépida,
Em que o frio, filho da treva valente, intrépida,
Trepida nos queixos e queixas que sentem a dor,

O desconforto que sintetiza nossos dias,
Nossas agruras secas neste mar que atravessamos,
Nestas águas que com sede todo dia cruzamos,
Em busca do prometido reino de prazer e alegria.

Este reino que na verdade não é distante,
Daqui, deste meu lugar em que, por ora, sinto,
Como um menino que não queira o remédio distinto,

Que curará a tristeza, e inaugurará uma reinante,
Felicidade sem fronteiras, nos cantos e recintos,
Do coração lavado, agora, já, sempre, pelo infinito!

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