domingo, 16 de dezembro de 2012

O Sol será!

Hei de vencer meus medos, minhas dores, meus dias...
Hei de encontrar minhas forças nas folhas de alfazema,
Feito os cheiros e temperos, dos sabores diademas,
Onde a beleza faz-se amparo contra a dor que silencia,

Os medos e as justas, nos campos da batalha que não finda,
Mas que antes se funda na pretensão da inocência,
Que por vezes chego a pensar, por demasiada demência,
Que ainda a tenha, como fosse um velho, criança ainda,

Mas antes e depois, de tudo que venho me dando,
Tenho em meu coração a certeza maior de que virá,
Um tempo novo, para o que me movo, andando de lá,

Desta minha de mim, versão mesquinha, que vou superando,
Pela vontade do que de mim, por mim, um dia acontecerá,
Como certo que seja, que por escura a noite, o Sol será!

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