As imagens que fazia de meu coração,
Como um beneplácito que me dava, sobrava
Dançava a dança de uma ilusão que pulsava,
O pulso de não me ver na dor da solidão,
Nesta dor que tem a força lancinante das águas,
Descendo a montanha rumo ao distante vale,
O vale de sombras, atemorizante, que não me cale,
Eu, atormentado viajante, claudicante por minhas mágoas...
Mas o que é meu destino é chegar a voar,
Por sobre as ondas do mar revolto das dores,
E dos sofrimentos passados, água limpa lavar,
Como um gavião que sobrevoa e vê as cores,
E sonha os sabores da vitória que virá,
Que vencerá as tristezas, e enfim, colherá as flores!
Que venham as sombras. Que venham as dores, pois Guerreiros que somos, faremos das agruras, suaves temperos para nossas vitórias.
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluir