sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Nós, maiores!

Revisei meus modos, meus merecimentos,
As ligas das inexatas razões das minhas dores,
Das insensatas conexões de tantos calores,
Que latejam com os velhos padecimentos...

E tudo o que vi, e vejo, é o seguir de tudo,
Onde nem parecia que haveria choro,
Onde o pardal e a cotovia voaram seu voo,
Eu sonho voar meu canto deixado de mudo...

Pra ser um canto, sonoro canto de vitalidades,
Um cantar de sons que se amplificam no ar,
Pelo Amor que desde sempre se faz soar,

Na inexistência da concretude das calamidades,
Porque só as sinto por que ainda não sei lembrar,
Que Deus nos fez maior que toda mágoa que sobrar...

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