quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Saúde!

Rezo por ti, flor imensa e pequenina,
Que passa pelos calores que tem o tempo,
Que amassa gelos e vapores ao sabor do vento,
Entre anciã, mulher, sacerdotisa menina,

Eu rezo porque rezo por mim, antes,
Porque na existência da flor, me ancoro,
Qual barco no seco, em vigas me escoro,
Esperando pela saúde que me faça navegante.

A saúde intensa e feminina, amor latente,
Que nas horas mais antigas já me acompanhava,
Feito uma borboleta azul que no azul voava...

E apontava o caminho com um sorriso entre os dentes,
Que se sonhava todo o carinho, nos trilhos voava,
Trem que trará teu voar, novamente, flor que me amparava!

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