E meus encantos, por onde forem
Por tanto que escoem, se tornarão,
Como um ancestroso encolho de onde virão,
As águas derretidas das neves que escorrem...
E nas sarjetas lavam a excrescência que produz a vida,
Os homens e mulheres em nosso caminho,
Dos rumos que tomamos pra garantir pão e vinho,
Nisto, viagem/veículo que costura a lida.
Eu, nesta ansiedade mais que robusta,
Sigo como quem espera não de onde,
Mas que nas ondas da sequencia se esconde,
E entre tantas passagens, escolhe a que ilustra,
Este tempo que viramo-nos em pedra e bonde,
Dando suporte e sendo quem leva, cada vez mais longe..
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